quarta-feira, 13 de abril de 2011


Tantas horas se passaram, e o silêncio foi ficando mais sonoro. Olho de um lado para o outro e não consigo definir exatamente o que sinto, mesmo sabendo exatamente o que quero. É como eu disse: Nem sempre temos o que queremos, mas podemos querer o que temos. E isso serve pra você também solidão, que se faz presente nesses instantes de reflexão. Não consegui contar por quantas pessoas cruzei esta noite quando saí vagando por aí, mas percebi algo... elas não tinham rosto. Olhava, olhava, mas não conseguia enxergar. Até você companhia, se tivesse atravessado meu caminho, seria imperceptível aos olhos nus. Ali só existia o mar! Paquerávamo-nos, como fazíamos à beira de duas xícaras de café. Trocávamos olhares sempre que suas ondas vinham e iam, e o reflexo da lua se fazia mais brilhante em sua imensa camada de chamados para o seu calor. Tenho que concordar... é lindo te imaginar presença, pois és da forma que sempre desejei. Estou com saudade!