terça-feira, 20 de novembro de 2012

Escrever sem parar...


Acredito sempre no que o destino nos reserva.
Que coisa mais clichê!
Mas o silêncio me conduz a um estado de paralisia, impotência, incapacidade de seguir a diante.
Mas será porque novamente o destino me reserva algo meramente surpreendente?
E assim volto ao começo.
Estou meio sem acreditar.
Quero fatos... certezas... mas que minha natureza não exige algo tão cético.
Estou no jogo da verdade, onde a seta da resposta sempre aponta pra mim.
Mas que pra responder as perguntas de meu EU, será preciso muita coragem.
Quero o que muitas vezes não posso ter, ou tenho muitas vezes o que não quero ter.
Que coisa sem sentido;
Que coisa sem razão...
Ou melhor... RAZÃO hoje é o que me faz calar, no silêncio profundo do meu eu mais... profundo.
Tento mergulhar no infinito interior, mas o vazio me bloqueia.
Se ao menos fosse líquido o meu sentir, mergulharia até acabar o fôlego, só pra ver se morreria... e nasceria livre para outra composição de sentimento.
Quando algo chega a doer, é porque está morrendo dentro da gente.
Mas se isso cativa, faz parte, agarra, e arranca um pedaço... é porque já faz parte de nós.
É difícil o desapego, mas certamente o tempo cura tudo.