domingo, 3 de abril de 2011



Parado o tempo. Todas as vozes dentro de mim começam a falar ao mesmo instante e não consigo decifrar o que dizem. Me perco aos minúsculos segundos do que poderia ser um sorriso de felicidade. Algumas vezes consigo deixar de lado o orgulho, e enxergar vícios que me faziam bem, mesmo aqueles que não me permito mais. O vazio da casa, de lizes apagadas... como se eu aguardasse o momento que ouviria o som do interfone. Mas até agora... só o barulho lá fora alcança meu ouvido. Cabeça cheia, vontades entrando em ebulição. Preciso sair, respirar, olhar as luzes que não são as minhas, mas que me farão distrair o pensamento.